Afinal, o que é um poço artesiano?
Apesar do nome ter surgido no século XII, em 1.126, quando foi criado um poço do gênero na cidade francesa de Artois, há indícios de que os chineses já faziam perfurações desse tipo por volta de 5.000 a.C. Basicamente, é um poço perfurado com diâmetro pequeno, profundidade grande e um detalhe importante: a água jorra do solo naturalmente, porque sua própria pressão basta para levá-la à superfície. “Quando essa pressão não é suficiente, temos de utilizar uma bomba, mas aí o poço só pode ser chamado de semi-artesiano”, explica Ricardo Hirata, hidrogeólogo da USP.
Tanto o artesiano quanto o semi-artesiano são chamados tecnicamente de poço tubular profundo. São escavados por furadeiras gigantes, usando uma broca desenvolvida pela indústria petrolífera. Outra característica é que vão buscar no subsolo os aquíferos, regiões de alta concentração de água infiltrada em rochas e sedimentos, preenchendo todos os poros e fraturas. Esse processo equivale a uma filtragem natural. “Devido à profundidade, os aquíferos estão protegidos da contaminação pelo homem e, muitas vezes, não é necessário tratamento antes do consumo”, diz Hirata.
De maneira geral, a água subterrânea apresenta características biológicas, físicas e químicas positivas e pode ser destinada à ingestão humana. Contudo, é importante realizar testes de potabilidade, inclusive a análise bacteriológica, para que a água atenda aos padrões exigidos de acordo com a Portaria MS nº 1.469, de 29 de dezembro de 2000, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
É importante que o poço artesiano seja perfurado por máquinas e empresas especializadas e cadastradas no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), bem como por profissionais técnicos certificados.
Há mais de 15 anos no mercado, a Água Fácil é uma empresa certificada e especializada no segmento de perfuração e manutenção de poços tubulares profundos, e realiza as análises que auxiliam no controle da qualidade da água. A adequação de poço é de suma importância para que se possa fazer uso com segurança e eficácia, de acordo o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).
